Não sei mais o que vai ser
Tudo tem se desmanchado demais
E meu futuro, muito incerto,
Ainda não traz segurança.
Mais um lastro que se desfaz
Mais um impulso se cansa.
Todo esse vazio por perto
De um homem já de pouca esperança
Amargo pelo que come
Azedo pelo que quer
Ácido pelo que não tem
Pesa que não fica mais de pé
Nem metal mais contém.
Cansa ficar no silêncio
E o conforto de fazer o correto
Dói quando não há retorno por perto
E o que se quer mantém-se distante.
É difícil andar sem alento,
Conforto ou vento.
É ruim sem ver seu objetivo
E sem qualquer outro motivo
Que lhe faça andar.
Sinésio Terceiro, 25/04/2010
Gostei muito desse post! Traduz muito de mim agora... Me envolvi nele. Gosto mesmo do seu jeito de escrever. Belas palavras.
ResponderExcluirBjoo